sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Resenha: Currículo Teoria e História Ivor F. Goodson tradução de Attílio Brunetta Editora Vozes 8 edição Petrópolis RJ – 2008


Sara Cristina Gomes Pereira
( Estudando para a ressignificação do PPP/PPDC em 2019)

O interesse na história do currículo remonta a primeira fase da chamada Nova Sociologia da Educação, iniciada por Michael Yong na Inglaterra.  Neste sentido traremos apontamentos baseados nos pressupostos de Ivor Goodson em seu projeto de pesquisa.
Qual a importância de buscar compreender a história do currículo?(PPP)
Segundo  uma história do currículo isto possibilitaria captar não apenas os pontos de continuidade e evolução, mas prioritariamente as grandes descontinuidades e rupturas do currículo.
Para isso é necessário “desconfiar particularmente da tentação de atribuir significado e conteúdos fixos a disciplinas escolares que podem ter em comum apenas o nome”, o que seria  significado e conteúdos fixos?

            Surgi então a questão, como eram os currículos para as elites? “Isso implica em reconhecer que o objetivo central de uma história do currículo não consiste simplesmente em descrever como se organizava o conhecimento no passado, apena para demonstrar como este era diferente  da situação atual”. Para além disso  compreender que  o processo de construção de Currículo é constituído por “conflitos e lutas entre diferentes concepções sociais, esse processo é tão importante quanto o resultado”.
            “A fabricação do currículo não é apenas o resultado de propósitos “puros” de conhecimento” em conformidade com Foucault “ o currículo não é constituído de conhecimentos válidos, mas de conhecimentos considerados socialmente validos”. E este “não é um processo meramente lógico...mas uma amálgama  de conhecimentos científicos, crenças, expectativas, de visões sociais”. “Uma história do Currículo que se limitasse a buscar o lógico e o coerente estaria esquecendo precisamente o caráter caótico e fragmentado que o moldam e o determinam”.
            O Currículo como epistemologia Social “uma história de currículo precisaria buscar pistas que lhe permitam localizar os conhecimentos e saberes que foram deslocados em favor de outros...mais prestígios, mais força, mais viabilidade social, e por isso não figuram na parte visível da história.” Os currículos fracassados se tornam, nessa perspectiva, tão importantes quanto os bem sucedidos.
            O currículo como possibilitador de identidades: “Diferentes currículos produzem diferentes pessoas, mas estas diferenças não são meras diferenças individuais, mas diferenças sociais”.
É nesta perspectiva que surge o programa de pesquisa de Ivor Goodson, resultando hoje em “um corpo consistente e denso de teorização, .... pelas quais vemos e construímos hoje o currículo social”.
Enfim a História do currículo deverá se preocupar principalmente com uma epistemologia social e política do conhecimento.
Quais as aspiração e os objetivos do currículo? PPP
Os conflitos em torno da definição do currículo escrito proporcionam uma prova visível, pública e autentica da luta constante que envolve as aspirações e objetivos de escolarização”
Para Yung 1977 o “currículo como fato” “precisa ser considerado não como mera ilusão, camada superficial da prática escolar de alunos e professores, mas como uma realidade social, historicamente específica, expressando relações de pessoas”.
Currículo como prática limitada para Yung,  “ao sermos impedidos de situar historicamente os problemas da educação contemporânea, ficamos também impossibilitados de entende-los e controla-los”.
1960 a 1970 na Inglaterra os currículos “ A escola estava profundamente envolvida na educação de todos os alunos, esta escola valorizava mais que tudo a autonomia deles”. Como é a escola de hoje?

Pontos autos do currículo “diziam respeito, até certo ponto, as expectativas em relação às quais os mestres deveriam ser positivos, determinados e ambiciosos”.
Como são os professores hoje? Quais suas expectativas?

“É politicamente ingenuo e conceitualmente inadequado afirmar que o importante é a prática em sala de aula ( da mesma forma que é uma ignorância querer excluir a política da educação. O que importa...é compreender os parâmetros  anteriores à pratica... “não são simplesmente as definições intelectuais que emanam do currículo escrito as que possuem força... o currículo escrito não passa de um testemunho visível, público e sujeito a mudanças, uma lógica que se escolhe para mediante sua retórica legitimar uma escolarização”.
“Em síntese o currículo escrito  nos proporciona um testemunho, uma fonte documental, um mapa do terreno sujeito a modificações; constitui também um dos melhores roteiros oficiais para a estrutura institucionalizada da escolaridade”.
“Entender a construção de um currículo é algo que deverá proporcionar mapas ilustrativos das metas e estruturas prévias que situam a prática contemporânea”.
Dinamicidade na Construção do Currículo.
“O currículo é construído, negociado e reproduzido...um movimento em direção a uma visão construcionista mais histórica e social da ação do currículo...formulado numa variedade de áreas e níveis”.
“ Como observei... o currículo escrito é, num sentido real, irrelevante para a prática, ou seja, a dicotomia entre o currículo adotado por escrito  e o currículo ativo, tal como é vivenciado e posto em prática, é completa e inevitável”.
Cuban 1984 descreve  a escolarização nos Estados Unidos: “ Ao examinar a forma como diversas forças modelaram o currículo e suas consequências para as salas de aula durante o último século  EX: como um furacão quando agita-se no oceano... a dois metros da superfície, águas turbulentas...enquanto isso, no fundo do oceano vivem imperturbáveis moluscos.”  A analogia ocorre pois,  no sentido de que embora haja uma turbulência em sala de aula na implementação do currículo, os parâmetros que subsidiam estas práticas permanecem não analisados, ou seja por vezes o currículo PPP está sobrecarregado com informações, no entanto as que de fato fazem Parte da rotina da escola não consta do documento.
Segundo Goodson “mesmo que haja dicotomia entre currículo escrito, teoria curricular e prática, será que esta dicotomia não é parte de um debate contínuo, uma situação que em certo sentido é mais oque cumpre do que o inevitável?” Estas distâncias entre teoria e prática no currículo no período de 1880 a 1900 tinham uma estreita ligação. “uma visão sustentada por avanços no campo da psicologia e da fisiologia relacionadas a aprendizagem humana”.

Um dos fatores preponderantes na implementação do currículo ou PPP será a participação ativa dos que estarão envolvidos em desenvolve-lo. Ou seja há uma relação intrínseca entre a construção pré-ativa e a execução interativa do documento.
Neste movimento convêm refletir:  O que é interesse e o que é necessário que haja no currículo?  “Por exemplo em 1860 a ciência foi excluída do currículo, vinte anos mais tarde ela reapareceu em uma versão diluída de ciência pura, ciência de laboratório, visão que persiste até nossos dias.”
Ou seja quais as disciplinas, os conteúdos, os conceitos que estarão presentes em nosso currículo? Como eles serão trabalhados e avaliados? Quem define isso?
Personalização do Currículo

“Em síntese houve, houve anteriormente uma luta para fazer crer que determinada versão de escola deveria ser boa.”  “ A luta para que definir um currículo envolve prioridades sociopolíticas e de ordem intelectual”.
Como operacionalizar o currículo?

O significado da palavra currículo?   Algumas datas significativas para a compreensão de currículo.
Vem da palavra latina Scurrere, correr, e refere-se a curso...”as palavras classe e currículo parecem ter entrado no tratado educacional numa época em que a escolarização estava se transformando em atividade de massa”.
Algumas datas... 1509 – Paris divisão em classes
Século XVI na suíça surge a ideia de disciplinas, primeiro exemplo...conhecimento e controle, contexto social traduzido para ambiente educativo, posterior sala de aula. Conceito de classes advindos do calvinismo.
Século XIX transição do sistema de classe para o de sala de aula.
Smelser 1986 assevera que... “ na família pré industrial de um artesão os próprios pais eram responsáveis por ensinar os filhos...concentrando-se mais no condicionamento emocional dos primeiros anos de vida dos filhos e relativamente   menos em suas funções econômicas e educacionais.
Com o triunfo do sistema industrial e a dispersão da família o sistema deslocou-se para escolarização estatal.
Principais objetivos do ensino no século XVIII e XIX – Ler, escrever e contar.
Século XX – Inglaterra organização em salas de aulas, matérias, horários e notas, padronização, fluxogramas... inovações educacionais com status normativo. O estudo passa a ser com objetivos de certificação. ( 1941)
Tríplice aliança- matérias acadêmicas, exames acadêmicos, alunos aptos ou pedagogia, currículo e exames.
Diferença entre educação de crianças e adultos e escolas para ricos e pobres.
Tensão entre educação e experiência de vida, cultura tradicional e erudita.
Após a Revolução Industrial  acontece a institucionalização do currículo pelo estado. Com um sistema hierárquico em contraposição ao sistema dialético, dialógico e flexível.
“Em debates recentes mestres que buscam com seriedade um ideal abrangente...em tal situação conhecimento e currículo precisam ser apresentados como provisórios”.







terça-feira, 25 de abril de 2017

Estudando...2017 resenhas...Políticas Públicas Educacionais

Sara Cristina – Alguns apontamentos...estudando e registrando: Políticas Públicas de Formação Contínua para professores; Planejamento Didático e Gestão de sala de Aula; Avaliação da Aprendizagem; Métodos de Ensino...
Políticas Públicas de Formação Contínua – Tais tem por objetivo constituir ações de formação e desenvolvimento profissional para escolas públicas. Fortalecer as práticas pedagógicas e garantir a oferta de educação com qualidade, partindo das avaliações externas. Para Oliveira e Formosinho (2009) o Desenvolvimento profissional dos professores tem natural ligação com a formação contínua. Tendências atuais demonstram a preocupação com a formação contínua centrada na escola e nos professores. No texto o desenvolvimento profissional é um processo contínuo que promove a interação entre um grupo de professores em momentos formais e informais, resultando e enriquecendo pessoal, mas principalmente resultando em grande benefício dos alunos.
Para Nóvoa (1991) a formação deverá alicerçar-se numa reflexão sobre a prática e na prática, por meio de dinâmicas de investigação ação e de investigação formação, valorizando os saberes de que os professores são portadores. No Método investigação-ação descrito por Nóvoa o ensino é assumido como ação compartilhada entre discentes e docentes.
Segundo autores acima, há princípios que aproximam a formação contínua do desenvolvimento profissional resultando em educação permanente que resultará na reflexão sobre o ensino e que culminará na promoção da aprendizagem.
Desde 2003 o Estado de Mato Grosso sente os benefícios da Formação Contínua, cada escola estadual desenvolve seu próprio projeto de formação sob a orientação da Secretaria de Educação do Estado, segundo Marcelo1999) a escola “É o lugar onde surgem e podem se resolver a maior parte dos desafios do ensino”. Para Candau (1996) é no cotidiano que o professor “aprende, desaprende, reestrutura o aprendizado, faz descobertas e vai aprimorando sua formação. Marcelo (2003) ainda corrobora com o pensamento de que é necessária liderança por parte de gestores e professores neste processo.
Os primeiros Centros de Formação de professores/profissionais de educação de Mato Grosso iniciaram suas atividades em alguns municípios já no ano 1997, surgindo assim a figura do “professor formador”. Estes profissionais são docentes da educação básica lotados por meio aprovação em concursos e designados para os CEFAPROS, tais designações acontecem por meio de seletivos com duração de dois anos podendo ser prorrogado para mais dois, caso seja necessário. Segundo Orientativo Pedagógico enviado as aproximadamente 800 escolas do estado e aos 15 CEFAPROS, a relação estabelecida entre professores de escolas e professores formadores é o que Day (2001) denomina como amizades críticas “O papel de um aligo Crítico é o de proporcionar apoio e questionar situações numa relação de confiança”.
Para Ibernón (2009) deslocar a formação feita por especialistas, para a formação feita na escola, possibilitará sair da condição de sujeito “objeto” para sujeito da “formação”. Segundo Tardif(1991) e Cadau(1996) o saber docente é plural constituído dos saberes das disciplinas curriculares, da experiência, dos saberes sociais...por vezes não valorizados.
Projeto de Formação Docente na Escola:
Para Cadau (1996) é fundamental valorizar os saberes e as experiências do professor. O profissional do ensino que reconhece seu direito e sua necessidade de aprendizagem em prol de uma “identidade colaborativa não competitiva”. Enxergar no Projeto de formação Docente na Escola uma oportunidade para pesquisar com seus pares, compreender os desafios de aprendizagens de seu estudante, os pares são colegas da escola, do Cefapro ou mesmo da SEDUC- sede, também das Universidades e outras instituições ligadas ao ensino.
É significativo que os educadores percebam a Formação Docente como “Direito” e necessidade, considerando a complexidade que é educar na contemporaneidade. As Leis e Normativas Federais e Estaduais regulamentam a Formação Contínua e pressupões que se crie condições para viabiliza-la como (tempo, espaço, referenciais Teóricos, dentre outros...) o processo de formação envolve, construção do diagnóstico, apropriação e socialização dos resultados, avaliação, dentre outros, este movimento demanda articulação entre ações formativas e regência de ensino. Buscando relacionar teoria prática.
Como levantar necessidades Formativas que envolvam conhecimento e formação, plano curricular, plano de ensino, aplicação em sala de aula?
O registro é fundamental socializar os resultados também é importante compartilhar registros, para organizar novas sequências de estudo e planejamento. Os Projetos Políticos Pedagógicos precisam trazer claro a forma de atuação desenvolvimento e avaliação da instituição. Bem como, demonstrar como tudo isso se efetiva na prática. Caso isso não aconteça, o próprio documento poderá passar a ser objeto de estudo da instituição. A formação poderá contribuir para que o trabalho docente alcance seu principal objetivo que é a aprendizagem dos estudantes.
Gestão de Sala de aula...
O trabalho com o conhecimento depende da disciplina segundo Celso Vasconcellos, para que o aluno alcance a aprendizagem se desenvolva e seja feliz.
Para o educador é fundamental conhecer o aluno profundamente e isso nem sempre é possível, a isto ele chama de relações interpessoais. Outro fator preponderante para Vasconcellos é que o professor tenha clareza dos objetivos para cada turma, considerar que questões sociais ruins devem ser analisadas, porém não deve ser pretexto para não ajudar o estudante a aprender, observar que não cabe na contemporaneidade, pleno século XXI métodos educativos do século XIX. É mister que o educador faça uma autoanálise: O que eu ensino faz sentido para mim (professor)? Se fizer conseguirei fazer com que o aluno compreenda e o conteúdo tenha significado para ele?
A ideia de processo é fundamental há conteúdos que levam tempo para serem compreendidos. Considerar que cada aluno tem um tempo diferente de aprendizagem também é importante.
É significativo construir com os estudantes um contrato didático, favorecerá a organização do trabalho de ambos. Assembleias didáticas, tentar criar condições para conversar é importante também.
Observar que certas atitudes dos alunos por vezes são geradas pela própria escola, são muitas pessoas, muitos fatores, diferentes contextos e o educador sabe disso, melhor que o estudante muitas vezes.
Limites, a escola também precisa estabelecer limites, assim como um rio que tem suas margens que limita sua dimensão e seu curso, o conhecimento dos estudantes e da turma é fundamental. Não para rotular, mas para buscar a alegria crítica.
A escritora Ana Vital, fala da ética e da alegria crítica, para que a escola não perca sua função social, que é de desenvolver conteúdos claros e que contribuam com a aprendizagem dos alunos.
Na educação inicial os debates entre estudantes e professores geralmente acontecem, mas com o decorrer do tempo há um distanciamento entre eles, isto é prejudicial.
Outro fator relevante nesta questão é o cuidado com o planejamento, a organização da escola, para favorecer momentos de estudo coletivos e ou individuais.
Lembrar que na era medieval a escolástica propunha uma educação centralizadora cujo professor era o centro do processo, os alunos apenas figurantes, ouvintes... O professor trazia o aluno para sua mesa e o orientava (magistrincentria), é mister reinventar a escola, alunos com alunos, alunos com professores alunos com materiais pedagógicos, alunos com o lúdico, em diversas situações de aprendizagem. Criar espaço de trocas, promover as interrelações o estudante precisa sentir-se pertencente ao processo, para tal é importante construir regras de convivência.
Avaliação da Aprendizagem – Livro de Ivo José Both- 1º edição, 2012- editora Inter saberes.
A avaliação Planejada, aprendizagem consentida: é ensinando que se avalia, é avaliando que se ensina.
“...no campo da educação, há uma perigosa falta de (continuidade) acumulação das experiências e das inovações, uma descontinuidade no esforço criador, que não só provoca um grande desperdício, mas, sobretudo, tira a coragem de qualquer um”. Furtier,1968
“Ensinamos aos jovens que o homem tem poder. Em tudo o que ele faz, exerce o seu poder. Saber decidir é uma necessidade, no entanto é preciso decidir livremente, examinando opções e cenários que a decisão implica. É preciso considerar interesses imediatos, pois pode se ganhar ou perder ao preparar o futuro. (Tradução/Merieu,2004).
Afinamento da avaliação processual...assinalando com ênfase as possibilidades da avaliação diagnóstica e construtiva da aprendizagem.
Formativa ou somativa a avaliação necessita de instrumentos diversificados. A avaliação “processual” prescinde de instrumentos.
Bachelard – o poeta “...o conhecimento, o qual segundo ele, não pode ser apenas explicado, mas sim demonstrado. (Epistemologia Histórica)
Ideia da proporcionalidade entre resultados de provas e outras atividades.
Parâmetros descritivos de desempenho X notas ou conceitos.
Dialética – Contradição
Como fazer avaliação da aprendizagem? Drª Lilian Anna Wachowicz
Saraiva (2005) explica que “avaliar” a aprendizagem do aluno significa, concomitantemente, avaliar o ensino oferecido[...] assim, se não houver a aprendizagem esperada, estamos diante de uma certeza – o ensino não cumpriu sua finalidade- a de fazer aprender.  
Educação de acordo com Both(2001)
-Consciência e compromisso com os problemas sociais de seu tempo e meio;
- Capacidade para enfrentar o mundo do trabalho;
- Estarem preparados para ingresso em níveis subsequentes do ensino;
- Estarem informados para exercício participativo e responsável da cidadania;
- Competência, capacidade E habilidade na implementação de ensino com investigação nos níveis escolares que lhe competem.
Não permita que o objetivo principal da avaliação seja apenas identificar o quanto o aluno sabe e com que profundidade apreendeu o conteúdo, mas, sim, oportunize que ela possibilite verificar quais foram os caminhos que o levaram a esse conhecimento.
O avaliador, deve encontrar-se impregnado de senso de justiça, de compreensão e de interesse em acompanhar o aluno ao longo de todo o processo de aprendizagem, formando com ele uma combinação e responsabilidade, de justiça.
Com base na avaliação processual, ou formativa, podemos acompanhar o desempenho do aluno no transcurso de sua vida acadêmica, corrigindo os desvios de conduta, quando necessário. Devemos ter como foco, nesse caso, proceder à melhoria do desempenho do aluno de forma perene.
Características de avaliação: dinâmica, qualitativa, diagnóstica, democrática, construtiva, subjetiva, autônoma.
Características de verificação: estática, quantitativa, constatação, autoritária, verificativa, metafísica, submissa.
A avaliação é um processo que ela, autônomo e responsável, pois é dentro de um universo de autonomia com responsabilidade que ela, em sua verdadeira concepção, pode ser implementada.
O educador do presente e do futuro é aquele que toma todas as medidas para que a aprendizagem aconteça, para todos. É aquele preocupado em dar sentido aos conteúdos escolares...é aquele que apresenta aos estudantes mais dúvidas do que soluções e prima pela alegria do conhecimento e do educar.












Feira de ciências

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Pesquisa na escola Sua importância e necessidade...

Resenha  texto revista Na Ponta do lápis ano VIII-número 20- julho de 2012.
acesso em 20-04-2017- www.escrevendoofuturo.org.br
Sara Cristina Gomes Pereira

O trabalho com pesquisa na escola: em busca da autoria do aluno-pesquisador (sugestões para incentivar seu aluno a investigar e não apenas “recortar e colar da internet”.
Revista Na Ponta do Lápis – Escrevendo o Futuro ano VIII – número 20, julho de 2012
Jacqueline Peixoto Barbosa e Cristiane Cagnoto Mori.
O trabalho com pesquisa na escola como acontece?
Significado da palavra Pesquisar Dicionário Aurélio V.t.d.1.Buscar com diligência, inquirir, perquirir, investigar
Pesquisa- S.f.2. Indagação ou busca minuciosa para averiguação da realidade; investigação, inquirição
A observação sobre a maioria das propostas de trabalho com pesquisa na escola, demonstram que em sua maioria são atividades complementares de conteúdos estudados, utilizando ou não a Tecnologia da Informação e Comunicação, ou apenas busca e seleção de informações.
Em Função disso, não raro o processo de desenvolvimento se resume ao uso do procedimento, utilizado pelos estudantes de “Recorte e Cola”.
É preciso discutir então a Natureza e os Propósitos das atividades de pesquisa na escola.
Para além da reconstrução de conhecimentos o trabalho com Pesquisa na escola visa a aprendizagem de procedimentos e desenvolvimento de habilidades para transformar informações em dados. Na chamada sociedade da Informação é preciso que as informações possam se converter em conhecimento.
Como isso poderá ser feito?
A escola precisa ensinar o estudante a buscar, selecionar, relacionar, analisar, divulgar, redistribuir, remixar (não só copiar e colar) e operar com a diversidade de informações.
Então O que é a pesquisa?
Vemos que são ações de indagar buscar com diligência de forma minuciosa uma informação.
Então pesquisar envolve investigação, triangulação de dados/informações, procedimentos metodológicos, estabelecimento de diferentes níveis de relações para a construção de respostas as questões de pesquisa.
Atividades que demandam respostas diretas ou perguntas simples, não podem ser tidas como atividades de pesquisa.
A Pesquisa demanda orientação durante todo o processo.
Para além do levantamento de dados, há a necessidade de propostas de registros dos dados parciais e finais, triangulação com outras fontes de dados da pesquisa, socialização dos resultados.
Toda pesquisa parte de uma questão/situação problema que surge de uma questão/situação, problema que emerge no grupo, na classe ou que tenha sido com ele pactuado.
É importante explicitar os tipos de pesquisa que podem ser trabalhados na escola, nos diferentes anos escolares.
No que diz respeito ao recorte da questão de pesquisa: Busca de informações, levantamento de dados, tratamento e análise de informações, socialização dos resultados.
No que diz respeito ao problema, ou questão de pesquisa: O recorte deve ser bem delimitado, fornecido pelo professor ou pelos próprios estudantes.
Dentre as pesquisas escolares temos alguns exemplos:
A Bibliográfica
O levantamento de dados
A experimental
A Pesquisa de Campo (estudo do meio)
Um exemplo para o desenvolvimento da pesquisa Bibliográfica:
1-      Busca de Diversidade de fontes, com seleção de materiais e fontes confiáveis
2-      Procedimentos de paráfrase (que os alunos escrevam com suas próprias palavras a partir de primeiro de poucas fontes depois de um número maior delas).
3-      Redistribuição e Remixagem de textos: a partir de conteúdos disponibilizados na internet sobre questões relevantes.
4-      Socialização dos resultados em diversos suportes e mídias: cartaz, mural seminários, programas de rádio, artigos, monografias, fanzines, jornais, revistas, impressas e eletrônicas.

O importante desse processo é dar voz lugar a voz dos alunos e também os qualifica por meio da pesquisa.
Colocar a Leitura e a escrita a serviço do Dizer pela perspectiva não de vozear os textos, mas de replica-los concordando com eles ou refutando-os, sempre os complementando, questionando-os, emocionando-se, indignando-se ou surpreendendo-se com eles, pela perspectiva de concretização de uma atitude responsiva, tal como prevista por Bakhtin (2003) e Rojo (2004).
Construir slides com muitas imagens sobre alunos e professores pesquisando.
Encontrar um vídeo de pesquisa em Linguagem de até 15 minutos.



terça-feira, 21 de março de 2017

Organização da Estrutura do projeto Formação Docente na Escola-2017

                                                         ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO – SEDUC
SUPERINTENDÊNCIA DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSCIA – SUFP
CENTRO DE FORMAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CEFAPRO/SINOP
ESCOLA ESTADUAL (NOME DA ESCOLA)






Título do projeto
(Cada escola elabora um título para o Projeto de Formação Docente da Escola)














Local e data
1.      IDENTIFICAÇÃO DOS PARTICIPANTES
Nome completo


CPF
Data nascimento
Formação
Disciplina em que atua


















































































































































2.      INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA
Neste tópico deve conter breve apresentação da unidade escolar e justificar a elaboração do projeto de formação docente na escola, com base no diagnóstico das necessidades formativas docentes.

3.      OBJETIVOS
a.       Geral – deve trazer o que se pretende alcançar com o desenvolvimento do projeto como um todo.
b.      Específicos – devem trazer o que se pretende alcançar com o desenvolvimento das ações em formação para cada temática.

4.      REFERENCIAL TEÓRICO
deve trazer que conceitos e orientações estão sendo apropriados dos referenciais de cada temática de estudo e por que estão sendo utilizados.
5.      PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Devem trazer a perspectiva metodológica (a articulação entre teoria e prática) que orienta o desenvolvimento do projeto de formação docente na escola e a descrição da dinâmica dessa articulação, conforme estabelecido no cronograma.

6.      CRONOGRAMA

Deve trazer as informações, conforme modelo de cronograma proposto no Orientativo 2017.

7.      REFERÊNCIAS

Deve trazer as referências citadas no texto, em conformidade com as normas da ABNT.