-->
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL LUIZ CARLOS CECONELLO
PROJETO SALA DO EDUCADOR
Formação Continuada
Diretora: Vanda Maria Baldo
Coordenadora Pedagógica: Sônia Maria Martinelli Ferreira
Lucas do Rio Verde-MT
2011
IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL “LUIZ CARLOS CECONELLO”.
ENDEREÇO:
Rua: Peroba, n. 1010-S, Lote Único.
Fone: Fax(0xx65) 3549 – 3772
E- mail: lrv.ee.luizc.ceconello@seduc.mt.com.br
Bairro: Cerrado
Cidade: Lucas do Rio Verde -MT
CEP: 78 455 000
ASPECTOS LEGAIS:
A Criação da Escola Estadual “Luiz Carlos Ceconello” se deu no dia 23 de dezembro de 2008, pelo Decreto Nº 1751/08, com a denominação de Escola Estadual “Luiz Carlos Ceconello”, sediada no município de Lucas do Rio Verde, Autorizada conforme autorização CEB nº 198/2010-CEE/MT e credenciada conforme credenciamento CEB nº 102/2010 – CEE/MT.
INTRODUÇÃO
A Escola Estadual Luiz Carlos Ceconello foi criada no dia 23 de dezembro de 2008 pelo decreto nº 1751/ 08 com a denominação “Escola Estadual Luiz Carlos Ceconello” com área cedida no município de Lucas Do Rio Verde, MT Situada no Bairro Cerrado, Rua Peroba 1010 S.
No ano letivo de 2009 teve inicio a modalidade ensino regular de nove anos, que funciona nos períodos matutino e vespertino.
A mesma é constituída de dois blocos de alvenaria, quatro banheiros femininos, quatro banheiros masculinos, uma sala de professor, uma biblioteca, uma sala de informática, uma sala de apoio, dezesseis salas de aulas, um almoxarifado, uma cozinha um refeitório e o pátio.
Neste ano letivo de 2011 estudam nesta escola 748 alunos, filhos de comerciantes, funcionários públicos, trabalhadores rurais e urbanos. A renda media, é media baixa e a maioria das famílias é composta apenas com filhos e mãe e outras de apenas filhos e pai. Com costumes e valores diferenciados. A clientela é formada de uma realidade de presença itinerante.
O quadro de funcionário e composto por diretora, uma coordenadora, quatro merendeiras, seis pessoas da limpeza, três guardas, duas articuladoras, duas professoras nas salas de recurso, uma secretária, dois técnicos Administrativos, um técnico de informática, uma coordenadora de pátio e vinte e nove professores regentes em sala de aula.
PRESUPOSTOS TEORICOS
Em consonância com as urgências de um mundo em constantes transformações sociais, tecnológicas e econômicas, faz-se necessário uma ampla discussão a respeitos dos fatos que direta e indiretamente afetam os rumos da educação no país, bem como nos inteirarmos das novas propostas e tendências pedagógicas apresentadas à escola como vir a dinamizar, reorganizar e inovar o espaço educativo. Que apesar de alguns temas já serem pontos de discussão e estudo ainda permanecem repletos de novas possibilidades de crescimento e aprimoramento pedagógico. A escola ciclada que se apresentou como uma nova forma de organização curricular e que hora chega ao 3º ciclo, merece maiores estudos e adequações de postura, seja dos professores, da equipe pedagógica, como também dos pais e dos alunos contínuos, sem perder de vista a LDB que nos conduz e regimenta as atitudes das instituições, assim para promover, articular e envolver as ações das pessoas no processo constante de revisão e aplicação de metas e ações, as quais devem e precisam ser amplamente discutidos pela comunidade escolar principalmente pelo corpo docente desta Unidade de Ensino.
JUSTIFICATIVA
O presente projeto sala do educador, Formação Continuada, propõe estudos de fundamental importância para os educadores desta escola, através de grupo de estudo que proporcionara reflexões, tendo em vista a necessidade de conhecimento das mudanças na política educacional brasileira, bem como, a necessidade de adequação de prática didática pedagógica a nova visão de educação ressaltada pelos PCNs e pelos parâmetros da Escola Ciclada de Mato Grosso.
O projeto propõe estudos a respeito dos parâmetros curriculares, escola, município, estado, plano de desenvolvimento da escola, projeto político pedagógico da escola, planejamento de área, regimento escolar, portarias e projetos escolares bem como, leituras complementares, tendo em vista, a necessidade de maior interação pedagógica e troca de experiência, visando conhecer a analisar as transformações e tendências educacionais ao nível municipal, estadual e nacional.
Espera-se, que as leituras, discussões e reflexões possam fomentar idéias de liderança em nossos educadores e, assim, exercer com plenitude o processo democrático.
Portanto, este projeto se justifica por trazer ao educador a possibilidade de ampliar seus conhecimentos teóricos, sua prática pedagógica, auxiliando-o em melhor desempenho no processo ensino-aprendizagem.
OBJETIVO GERAL
Promover estudos que visam maior integração entre a teoria e prática educativa e novos saberes, possibilitando esclarecimentos sobre as mudanças na política educacional do Brasil e suas tendências pedagógicas, promovendo, assim, a melhoria e qualidade no desempenho pedagógico, corroborando com a atuação dos educadores, para que atuem de forma crítica e transformadora numa educação mais democrática, voltada para construção de cidadania, estabelecendo assim, eixos norteadores a interdisciplinaridade e a contextualização, fortalecendo as propostas curriculares.
OBJETIVO ESPECIFICOS
- Promover a formação continuada sobre construção, atuação e avaliação, nas diversas áreas do conhecimento;
- Elaborar o PDE- Plano de desenvolvimento da escola;
- Envolver o cotidiano para que haja diálogo e troca de experiência;
- Proporcionar ao grupo momentos de reflexão e discussão sobre a prática pedagógica proposta;
- Promover maior interação entre todos os funcionários da escola;
- Reconhecer na educação continuada o caminho para sanar as dificuldades encontradas pelo grupo;
- Conhecer e entender a nova proposta de ensino fundamental de 9 anos, exemplo de formação humana;
- Conhecer, discutir e reestruturar a proposta do P.P.P. e o Regimento Escolar;
- Discutir e refletir sobre a nova prática pedagógica no dia-a-dia em sala de aula.
- Promover estratégias para desenvolvimento de projetos que visem sanar as dificuldades de aprendizagem e psico-sócioculturais.
METODOLOGIA
O estudo Formação Continuada da Sala do educador, está apoiado no projeto da escola, estudos em horários agendados fora da carga horária dos alunos: Estudo de textos variados, leitura coletiva, trabalhos em grupos, vídeos, debates, palestras, dinâmica, textos, regimento escolar, PDE, PPP da escola, materiais do MEC, PCNS, LDB, portarias, filmes e projetos da escola. O importante é que os professores troquem experiências e encontrem novas metodologias de ensino e assim, o maior beneficiado será o aluno com a garantia de uma escola de melhor qualidade.
Os estudos serão liderados, pelo coordenador, responsável por organizar o material de estudo, preparar reuniões e encaminhamentos, análises e reflexões, bem como ajudar e participar das atividades propostas pelo projeto.
Para melhor organizar o atendimento aos professores, oferece-se horário nas terças–feiras no período da 17h30min às 20h30min horas nas dependências da escola.
Todos os encontros são presenciais, com as execuções de leitura discussões, debates e realizações das atividades. Os encontros serão organizados em grupos dentro de cada tema, num total de 80 horas.
Também contamos como parceiro: “O Programa a União Faz a Vida” ( Projeto desenvolvido no município com o apoio do banco SICRED.)
Acreditamos que a formação vem acrescentar e nos amparar, ajudando na construção de uma escola melhor, discutindo e refletindo dando entre nós professores, uma troca maior de experiência e novas metodologias à nossa prática pedagógica.
CRONOGRAMA
Os temas discutidos serão flexíveis, podendo ser alterados no decorrer, dos estudos, observando-se a necessidade do momento com os temas:
- Processo de planejamento, atuação e avaliação organizada por ciclo de formação humana.
- Estudo sobre currículo.
- Elaboração de projetos.
- Estudos do PDE.
- Formulação do PDE ( Plano de desenvolvimento Escolar).
- Estudo regimento escolar.
- Estudos dos PCNS.
- Leitura informativa.
Os estudos realizados na sala do educador dar-se-ão por meio de encontros com 3 horas de duração, todas às terças-feiras, das 17h30min às 21h00min, perfazendo um total de 80 horas.
A avaliação da formação continuadas dar-se-á de forma contínua, avaliando a participação, a colaboração, o desempenho de cada cursista, bem como, sua criticidade diante das transformações educacionais. Também, será de forma auto-avaliativa, cada participante analisará sua participação e relacionamento com as novas informações recebidas e discutidas dentro da realidade vivida pela escola, promovendo a autonomia e a auto-estima de cada indivíduo no coletivo do grupo.
ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO – SEDUC
SUPERINTENDÊNCIA DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO BÁSCIA – SUFP
CENTRO DE FORMAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO BÁSICA – CEFAPRO/SINOP
ESCOLA ESTADUAL LUIZ CARLOS CECONELLO
EDUCADORES EM
FORMAÇÃO
Lucas do Rio
Verde/MT
2017
- IDENTIFICAÇÃO
DOS PARTICIPANTES
Nome Completo
|
Cpf
|
Data de
Nascimento
|
Formação
|
Disciplina em
que atua
|
Adão Marcos
Otowiski
|
937.367.039-53
|
16/05/75
|
Educação Física
|
Educação Física
|
Adriana
Aparecida Poletini
|
055.777.739-97
|
31/07/86
|
Matemática
|
Matemática
|
Alane Dallabrida
Almeida
|
002.632.011-80
|
13/05/83
|
Ciências
|
Ciências
|
Alessandra
Teixeira Molina
|
851.434.139-15
|
14/06/73
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Angela Maria De
Jesus Sena
|
714.321.321-72
|
28/12/84
|
Letras
|
Língua
Portuguesa
|
Ângela Rodrigues
De Souza
|
593.822.601-53
|
06/01/73
|
Letras
|
Língua
Portuguesa
|
Carlize Maria
Schneider
|
020.428.230-66
|
27/02/89
|
História
|
Historia
|
Carlos Eduardo
Germano Proni
|
303.642.958-13
|
07/03/82
|
Matemática
|
Matemática
|
Celina Aparecida
De Souza Rodrigues
|
632.544.501-59
|
09/10/75
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Cristiane Maria
Dos Santos
|
698.505.341-68
|
30/06/81
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Denise Regina Da
Silva
|
307.589.098-70
|
13/02/83
|
Matemática
|
Matemática
|
Denise Teresinha
Dalberto
|
967.402.569-34
|
08/12/76
|
Ciências
|
Diretora
|
Edvalmair
Pereira Da Silva Araujo
|
651.861.681-49
|
30/07/74
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Eldite Pereira
De Araujo Protazio
|
841.965.641-00
|
19/09/76
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Eleusa Ferreira
Da Silva
|
014.564.701-32
|
15/06/85
|
Letras
|
Língua
Portuguesa
|
Eliane Alves
Pereira
|
014.655.411-60
|
14/04/87
|
Educação Física
|
Educação Física
|
Eliane Aparecida
De Jesus Guimarães
|
796.694.251-15
|
02/06/74
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Elizangela
Fortunato
|
026.921.199-32
|
26/12/78
|
Arte
|
Arte
|
Emilson
Alexandre Boaventura
|
544.267.661-68
|
05/03/76
|
Educação Física
|
Educação Física
|
Eva Meire Da
Cunha
|
654.651.481-87
|
22/05/72
|
Ciências
Biológicas
|
Ciências
|
Gisele Adriana
Da Silva
|
621.917.481-04
|
03/06/75
|
Pedagogia
|
Coordenação
Pedagógica
|
Gislaide Aparecida
Ferreira De Sena
|
718.534.051-91
|
15/11/79
|
Letras
|
Língua
Portuguesa
Ed. Comunicação
|
Gustavo Silveira
Duarte
|
630.919.331-72
|
22/08/77
|
Historia
|
Historia
|
Josefina De
Andrade Gadea
|
616.948.601-59
|
24/09/73
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Juliana Oliveira
Neves
|
807.488.131-87
|
12/05/77
|
Pedagogia
|
Coordenação
Pedagógica
|
Liliane Martins
De Moraes
|
033.371.661-21
|
24/01/90
|
Língua
Portuguesa
|
Língua
Portuguesa
|
Lourdes
Liesbinski
|
310.237.540-53
|
21/02/60
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Luciene Silva
Campos
|
862.745.701-87
|
19/08/77
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Margarida Ogalha
Garcia
|
856.078.351-20
|
06/07/76
|
Letras
|
Língua Inglesa
|
Mari Denise
Alves
|
051.689.591-56
|
21/03/16
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Maria Jose
Araujo Santos
|
608.126.139-53
|
09/04/51
|
História/Geo/Ped.
|
Geografia
|
Maria Lucia De
Almeida Alves
|
938.139.101-72
|
13/09/77
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Marinez
Gonçalves Da Silva Rabecini
|
777.452.641-20
|
01/01/71
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Maristela Signor
Scaravonatto
|
275.771.470-87
|
10/02/58
|
Ciências
|
Ciências
|
Regiane Antunes
Girardi
|
037.282.829-95
|
09/11/82
|
Geografia
|
Geografia
|
Rosimeire
Marques Da Silva
|
535.713.981-49
|
31/01/68
|
História
|
História/Ens.
Relig.
|
Sandra Cristina
Buchelt
|
470.527.162-91
|
09/04/76
|
Letras
|
Língua
Portuguesa
|
Sandra Cristina
Faria
|
945.418.171-87
|
24/06/82
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Vanessa Soares
Berto
|
012.344.761-50
|
18/03/86
|
Pedagogia
|
Coordenação
Pedagógica
|
Vivaldo Alves
Cardoso
|
429.768.121-87
|
30/10/67
|
Pedagogia
|
Unidocência
|
Loise Viana
Silva
|
050.929.741-25
|
08/05/98
|
Cursando
Pedagogia
|
Auxiliares de
Turma
|
Claudilene Souza
Pereira
|
032.534.443-41
|
30/11/81
|
Ensino Médio
|
Auxiliares de
Turma
|
2. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA
A Escola Estadual Luiz
Carlos Ceconello foi criada no dia 23 de dezembro de 2008, pelo Decreto Nº 1751/08, com a denominação de Escola Estadual “Luiz Carlos Ceconello”, sediada no município de Lucas do Rio Verde, autorizada conforme CEB nº 198/2010-CEE/MT e credenciada conforme credenciamento CEB nº 102/2010 – CEE/MT. Está localizada a
rua Peroba, nº. 1010-S, Lote Único. Bairro Cerrado, na cidade de Lucas do Rio
Verde-MT, CEP: 78.455-000. Fone: (65)3549-3772, e-mail: lrv.ee.luizc.ceconello@seduc.mt.com.br.
A escola atende a
modalidade de Ensino Fundamental de 9 anos, é organizada em Ciclo de Formação
Humana e atende os estudantes nos períodos matutino e vespertino. Alguns projetos
que fazem parte do cotidiano da escola e constam no Plano Político Pedagógico
(PPP) são: Projeto da Biblioteca
Escolar, Projeto do Laboratório de Informática Escolar (LIED), Projeto
Educomunicação e Projeto De Formação Docente Na Escola (PFDE). Este ano optamos
por trabalhar com “Salas Ambientes”. A ideia de implantação de salas
ambientes traz a proposta de organizar as salas de acordo com as disciplinas
que a sediarão. Assim, podem se ter salas de geografia, de história, matemática
etc., onde os alunos se deslocam a cada mudança de aula, não mais os professores.
O objetivo desta organização de espaços é que cada sala, uma vez especializada,
conte com os subsídios materiais necessários para a ilustração e enriquecimento
das aulas. Conjuntos de mapas, fotos e gravuras nas salas de geografia;
microscópios, substâncias químicas, órgãos e animais conservados em formol na
sala de ciências, e assim por diante.
O desenvolvimento do projeto Formação Docente Na
Escola, pressupõe estudos de fundamental importância para os educadores desta unidade escolar, por meio de grupos de estudos com reflexões pertinentes
tendo em vista a necessidade de melhoria na qualidade de ensino de nossa
escola, analisando objetivos de aprendizagem com olhar enriquecedor no
conteúdo, e tentando suprir outras necessidades diagnosticadas como: Gestão de Conflito em Sala de Aula;
Estratégias Metodológicas de Ensino; Métodos Avaliativos e Projeto De
Intervenção. Os estudos e reflexões realizados na formação refletirão na
nossa prática e retornarão à formação como um ato de auto avaliação.
A proposta de estudos será embasada nos diagnósticos levantados pelos docentes, no P.P.P.
(projeto político pedagógico), regimento escolar, portarias e leituras complementares, considerando a necessidade da interação das ações pedagógicas, visando a construção de conhecimentos e análise das transformações
educacionais.
3. OBJETIVOS
3.1
Geral
Fortalecer a unidade escolar, enquanto
lócus de Formação, para o
desenvolvimento da teoria e prática educativa, buscando responder aos
desafios de aprendizagem com metodologias e embasamentos capazes de
proporcionar meios propícios à aprendizagem de todos.
3.2 Específicos;
ü Buscar estratégias na resolução de conflitos
dentro de sala de aula;
ü Investir em metodologias eficazes rumo à obtenção de
bons resultados suprindo os anseios
dos educandos;
ü Proporcionar
aos alunos avaliação processual e contínua, multiplicando as suas oportunidades
de aprendizagem e diversificando os métodos utilizados;
ü Intervir
no processo de desenvolvimento/aprendizagem do educando, o qual no momento
apresenta dificuldades de aprendizagem.
4. REFERENCIAL TEÓRICO
4.1
A importância da formação continua na escola.
A
concepção de formação docente deste projeto está fundamentada em
Oliveira-Formosinho (2009), em produção que apresenta uma revisão de literatura
sobre o “desenvolvimento profissional dos professores na sua natural ligação à
formação contínua” (OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2009, p. 221).
Nesse
levantamento, a autora considera que ambas as expressões (desenvolvimento
profissional e formação contínua) são perspectivas diferentes da educação
permanente dos docentes. Desse modo, para alguns autores pesquisados por
Oliveira-Formosinho (2009, p. 225), a formação contínua é
Um processo mais informativo, sem grande
atenção às necessidades individuais (Heideman, 1990, cit. em Gordon e Nicely,
1998), um processo que envolve experiências de aprendizagem limitadas (Glickman
e Bey, 1990), que tem conotações compensatórias e não se refere um processo
evolutivo (Daresch, 1989, cit. em Gordon e Nicely, 1998).
Entretanto,
Oliveira-Formosinho (2009, p. 263) salienta que as tendências atuais mostram a
preocupação da formação contínua centrada na escola e nos professores.
4.2 Porque formação docente na escola?
Poderá
parecer desnecessária para alguns, ou para muitos, essa indagação, considerando
que, desde 2003, com o Projeto Sala de Professor, os docentes da rede
pública de ensino já têm essa formação institucionalizada na escola.
Entretanto, pareceu-nos pertinente discutirmos tal questão neste.
Essa pergunta encontra em vários autores argumentos para a sua defesa, para
Marcelo (1999, p. 171), a formação docente deve acontecer na escola porque ela
é o “lugar onde surgem e se podem resolver a maior parte dos problemas do
ensino”.
Por
sua vez, Candau (1996, p. 142-143) enfatiza que a escola é o local privilegiado
para a formação docente, porque é nesse cotidiano que o professor “aprende,
desaprende, reestrutura o aprendido, faz descobertas e [...] vai aprimorando a
sua formação”, no entanto, enfatiza que não é “o simples fato de estar na
escola e de desenvolver uma prática concreta que garante a presença das
condições mobilizadoras de um processo formativo”.
4.3 Formação docente como direito e
necessidade
A
formação docente é um direito. Sua oferta pelos sistemas de ensino, redes e
instituições educativas encontra-se oficialmente regulamentada na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei n.º 9.394/96, Art. 61, Inciso I; Art.
67, Incisos II e V; Art. 87, § 3) e, mais recentemente, na Resolução n.º
02/2015 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial
em nível superior e para a formação continuada (Capítulo I, Art. 1.º, § 1.º;
Capítulo VII, Art. 19), dentre outros.
A
formação docente é também uma necessidade. Nesse caso, ela é entendida como
processo de desenvolvimento dos profissionais da educação, o qual acontece,
principalmente, em seu contexto de trabalho: a escola. É nela que eles
constroem novos conhecimentos e práticas, a partir do que já possuem e sabem.
Desse
modo, vão desenvolvendo continuamente na sua profissionalização, a fim de dar
conta dos desafios com que são defrontados ao longo de sua trajetória
profissional.
5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A gestão da educação, entendida
como tomada de decisão, organização, direção e participação, acontece em todos os
âmbitos da escola. Segundo Ferreira (2008, p.08), ela se desenvolve “fundamentalmente,
na sala de aula, onde concretamente se objetiva o projeto político-pedagógico
não só como desenvolvimento do planejado, mas como fonte privilegia da de novos
subsídios para novas tomadas de decisões”. Para Libâneo (2004), a concepção democrático-participativa
implica a busca de objetivos com uns pela direção, professores e demais profissionais
da educação e a tomada coletiva de decisões que orienta cada uma assumir com responsabilidade
sua parte na execução do acordo. (NOVA ESCOLA, 2012)
A palavra é um símbolo, cuja
origem está no fato que a justifica e requer. A origem da palavra “método”
justifica se pela existência de um caminho, de um meio, para se chegar a um ou
vários objetivos. A escolha da metodologia de ensino e aprendizagem é feita de
acordo com o aluno, suas características cognitivas e escolares com o conteúdo,
sua natureza, sua lógica, e com o contexto, ou seja, as circunstâncias e
condições do aluno, do professor, da escola, da comunidade. A diversificação
dos métodos é importante não só porque pode ampliar as alternativas de
aprendizagem, como também expandir as possibilidades de que ela se realize,
superando possíveis dificuldades dos alunos. (RANGEL, 2003)
Partimos
do pressuposto que a concepção avaliativa adotada pelo docente, no decorrer de
seu trabalho, é preponderante para que este exerça determinadas condutas.
Chueiri (2008, p. 52) dispõe de duas inferências acerca das influências que
concepções e convicções operam no processo educativo, sobretudo, na maneira de
avaliar o ensino. Segundo a autora: 113 [...] podemos partir do pressuposto de
que a avaliação, como prática escolar, não é uma atividade neutra ou meramente
técnica, isto é, não se dá num vazio conceitual, mas é dimensionada por um
modelo teórico de mundo, de ciência e de educação, traduzida em prática
pedagógica. Um segundo pressuposto é que a prática de avaliação dos processos
de ensino e de aprendizagem ocorre por meio da relação pedagógica que envolve
intencionalidades de ação, objetivadas em condutas, atitudes e habilidades dos
atores envolvidos (VIDIGAL,2013)
Nesse
sentido, faz-se fundamental questionarmos: que concepções avaliativas os
docentes possuem no exercício de sua prática educativa? Sua análise e reflexão
“podem nos possibilitar uma visão mais clara sobre a importância do papel do
educador na formação da criança e do jovem.” (PEREIRA; SOUZA, 2004, p.194).
Entendemos que as práticas
pedagógicas tradicionais são necessárias, mas já não atendem às demandas do
conhecimento. Essas, além de tratarem o processo de aprendizagem de forma
fragmentada ao priorizarem a teoria em detrimento da prática, não colaboram efetivamente
para que a autopoiese1 seja realizada.
Partindo-se da premissa de que o
educando é um sistema autopoiético, podemos afirmar que, oferecidas condições
para isso, o educando se auto levanta, se auto organiza, se auto constrói.
Por “condições apropriadas”
entendemos práticas pedagógicas que possibilitem a reflexão. Corrobora com
nossas considerações, as reflexões de Edgar Morin (1996) ao se referir aos
processos auto-eco-organizadores como aqueles “que garantem a natureza
autopoiética dos sistemas vivos, ou seja, a capacidade de autoprodução de si
mesmo como condição de sua própria autonomia existencial” (Moraes, 2010).
A
metodologia do Projeto Formação Docente na Escola pauta-se em estudos de
diversos textos pertinentes aos temas propostos, aplicados numa dinâmica, que
contempla a pluralidade de formas na apresentação como: leitura coletiva,
trabalhos em grupos, palestras, oficinas, dinâmicas contextualizadas, textos
variados, materiais audiovisuais, projetos educativos de Intervenção,
portarias, PPP, Regimento Escolar, entre outros. Sendo todo o processo atrelado a troca de
experiências de forma a proporcionar a participação coletiva.
6. CRONOGRAMA
Temática 1: Projeto De
Intervenção Pedagógicas
|
|||
Datas
|
Ações do projeto de formação docente na escola
|
Carga horária
|
Mediação
|
08/05
22/05
|
Estudo da
temática no grupo
|
8 Horas
|
Coordenadora
Vanessa
|
29/05
|
Discussões, nos
grupos, de como será feita a apropriação do aprendizado da temática no plano
de ensino
|
4 Horas
|
Coordenadora
Vanessa
|
05/06
|
Socialização, no
grupo, da apropriação do aprendizado da temática no plano de ensino
|
4 Horas
|
Coordenadora
Vanessa
|
10/07
|
Socialização, no
grupo, dos resultados obtidos com a aplicação do plano de ensino em sala de
aula
Avaliação do
processo de formação desenvolvido a partir da temática, com elaboração de
registro coletivo
|
4 Horas
|
Coordenadora
Vanessa
|
Temática 2: Estratégias Metodológicas De Ensino
|
|||
Datas
|
Ações do projeto de formação docente na escola
|
Carga horária
|
Mediação
|
12/06
|
Estudo da
temática no grupo
|
4 Horas
|
Coordenadora
Juliana
|
19/06
26/06
|
Discussões, nos
grupos, de como será feita a apropriação do aprendizado da temática no plano
de ensino
|
8 Horas
|
Coordenadora
Juliana
|
03/07
|
Socialização, no
grupo, da apropriação do aprendizado da temática no plano de ensino
|
4 Horas
|
Coordenadora
Juliana
|
17/07
|
Socialização, no
grupo, dos resultados obtidos com a aplicação do plano de ensino em sala de
aula. Avaliação do processo de formação desenvolvido a partir da temática,
com elaboração de registro coletivo
|
4 Horas
|
Coordenadora
Juliana
|
Temática 3: Gestão De Conflito
|
|||
Datas
|
Ações do projeto de formação docente na escola
|
Carga horária
|
Mediação
|
14/08
|
Estudo da
temática no grupo
|
4 Horas
|
Coordenadora
Gisele
|
21/08
|
Discussões, nos
grupos, de como será feita a apropriação do aprendizado da temática no plano
de ensino
|
4 Horas
|
Coordenadora
Gisele
|
28/08
|
Socialização, no
grupo, da apropriação do aprendizado da temática no plano de ensino
|
4 Horas
|
Coordenadora
Gisele
|
16/10
|
Socialização, no
grupo, dos resultados obtidos com a aplicação do plano de ensino em sala de
aula. Avaliação do processo de formação desenvolvido a partir da temática,
com elaboração de registro coletivo
|
4 Horas
|
Coordenadora
Gisele
|
Temática 4: Métodos Avaliativos de Ensino
|
|||
Datas
|
Ações do projeto
de formação docente na escola
|
Carga horária
|
Mediação
|
04/09
|
Estudo da
temática no grupo
|
4 Horas
|
Coordenadora
Vanessa
|
11/09
18/09
|
Discussões, nos
grupos, de como será feita a apropriação do aprendizado da temática no plano
de ensino
|
8 Horas
|
Coordenadora
Gisele
|
25/09
|
Socialização, no
grupo, da apropriação do aprendizado da temática no plano de ensino
|
4 Horas
|
Coordenadora
Juliana
|
02/10
|
Socialização, no
grupo, dos resultados obtidos com a aplicação do plano de ensino em sala de
aula
|
4 Horas
|
Coordenadora
Vanessa
|
23/10
|
Avaliação do
processo de formação desenvolvido a partir da temática, com elaboração de
registro coletivo
|
4 Horas
|
Coordenadora
Gisele/Vanessa/
Juliana
|
30/10 – SERA FEITO SOCIALIZAÇÃO DAS
TEMÁTICAS ESTUDADAS NO DECORRER DO ANO DE 2017 COM ENCERRAMENTO.
|
7. REFERÊNCIAS
DALAME, Roberta Silva Leme. Pesquisa como princípio educativo: uma proposta de prática pedagógica
integradora, acessado em: https://ead.ifrn.edu.br/portal/wp-content/uploads/2016/02/Artigo-4.pdf,
26 de maio de 2017.
MATO GROSSO. Orientativo Pedagógico/2017. SEDUC/SUEB. 2017.
NOVA
ECOLA, artigo: Gestão da sala de aula:
você seguro em classe. Outubro, 2012 acessado em: https://novaescola.org.br/conteudo/1670/gestao-da-sala-de-aula-voce-seguro-em-classe,
26 de maio de 2017.
RANGEL, Mary. Métodos de ensino para a aprendizagem e a dinamização das aulas.
Editora: Papirus, 2º edição.
VIDIGAL, Letícia;
ZAMBON, Amanda; NASCIMENTO, Mari Clair Moro. Concepções avaliativas: reflexos na prática docente.
Setembro de 2013. Acessado em:
http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/II Jornada de Didática
e I Seminário de Pesquisa do CEMAD, 26 de maio de 2017.