segunda-feira, 25 de março de 2013

Formação Continuada - Março de 2013

O que somos, ou melhor, o sentido do que somos, depende das histórias que contamos. ( Jorge Larrosa)

Aventurar-se causa ansiedade, mas deixar de arriscar-se é perder a si mesmo... E aventurar-se no sentido mais elevado é precisamente tomar consciência de si próprio. ( Kierkegaard)


Profuncionário – Formação para o CEFAPRO dias 21 e 22 de Março

Programa de Formação Inicial em Serviço para secretaria escolar, alimentação escolar, infraestrutura e multimeios didáticos.
Cada módulo terá a duração aproximada de 6 semanas.
Requisito, profissionais em serviço que já possuem o ensino médio completo ou que até o mês de agosto deste ano 2013, concluam o ensino médio.
Inicio das atividades no Estado de Mato Grosso com os cursistas dia 23 de março de 2013.
Em Mato Grosso público esperado para Formação 7.631 cursistas.
Primeiro Módulo – História da educação
Próximos módulos psicologia e sociologia da educação.
Orientações para o Módulo Sobre Psicologia e Educação - ( Professora Adriana)

Orientações para o módulo de sociologia. ( Professor Adriano – IFMT).

A sociologia inicia na Europa no Século XIX, com dois campos de investigação, ciências naturais e ciências sociais.
Os primeiros 100 anos da Revolução Industrial foi desenvolvido pelos Ingleses. Pontos altos, entendimentos sobre a Revolução Industrial, fragmentação da produção artesanal, solução para agilizar o processo de produção.
Do Artesanato a Manufatura e da Manufatura a Industria.

Ilumismo: movimento intelectual que buscava explicações objetivas para entender o natural e o sobrenatural. Movimento de saída das trevas da escuridão, metafísica e o sobrenatural.
Como a ciência entende o sobrenatural?
Correntes da Sociologia
Funcionalismo, Materialismo Histórico Dialético e Sociologia Compreensiva.
Funcionalismo: Educação estrada de mão única, um dos pais da Sociologia moderna Èmile Durkheim, visão conservadora, visão da função social da vida coletiva subjetiva, objetivo reformar a sociedade capitalista, adaptar o ser individual ao ser social.

Materialismo Histórico Dialético: MARX propõe observar como as mudanças produtivas influenciam as mudanças econômicas e sociais. Tem a vida material e objetiva como ponto de partida e as experiências concretas como sustentação.
Dialética significa via de duas mãos dois horizontes para análise sempre, movimento, composição dos contrários,.
Alguns princípios Dialéticos:
Totalidade- tudo se relaciona dentro de um conjunto
Mudança Qualitativa – ritmo de mudanças, pequenas mudanças quantitativas se somam resultando em mudanças qualitativas.
Contradição Universal – A realidade é formada por forças contrárias.
Movimento – nada está pronto, tudo se transforma constantemente .
Pensadores da época Dewey experiências concretas escola Nova; Gramsci escola como espaço da contra ideologia, observar a ideologia e a ótica das classes em Luta.
Relações Sociais no modo de Produção Capitalista:
Sociedades primitivas: propriedade coletiva.
Sociedade Capitalista: propriedade privada.
Cooperativa X exploração
Conceito de mais valia : fazer render mais do que custa, valor que o trabalhador produz além do esperado. Ou aumentar a produtividade com tecnologia avançada. Falseamento da realidade .
Ideologia – Distorção da realidade, falseamento da realidade, manipulação discursiva.

Produção Capitalista no século XX
Crise dos modelos Taylorista e Fordista pontos altos:
Toyotismo
Just in time ( descartar)
Ilhas de produção
Reestruturação Capitalista
Privatização
Neoliberalismo
Produção em Massa e Consumo em Massa
Fragmentação de tarefas ( Taylorismo)
Produção em grande quantidade ( Fordismo).
Tutores encaminharão as atividades no município.

Pesquisar a terceira corrente Sociológica – Sociologia Compreensiva de Max Weber.

Sara Cristina



quinta-feira, 14 de março de 2013

Formação com Alfabetizadoras- Cefapro-Sinop-Mt.


Planejamento para a Formação do Primeiro Ciclo - ALFABELETRAR
Língua Portuguesa
Mediadoras: Sara Cristina, Sandra e Eliane
Dia – 13-03-2013

Tema: As contribuições da Sequência Didática para o Planejamento das ações Pedagógicas


O longo voo das aves, desde o gelado Canadá ao calor do Brasil, ultrapassa todas as dificuldades, porque as aves “sabem o seu destino”.

Não será possível nenhum peixe razoável sem pensar no anzol e na rede, sem distinguir o rio do mar sem conhecer linhas e iscas, sem apanhar chuva e sem sentir o sol.
Objetivos:
  • Identificar as várias situações pedagógicas que demandam planejamento.
  • Compreender o que é uma sequência didática e sua contribuição para a prática pedagógica.
  • Desenvolver uma sequência didática com o gênero textual “Fábula”
Atividades:
  1. Apresentação da pauta (objetivos) ( refletir sobre os dois pensamentos)
  2. Leitura dinâmica do Texto sobre a importância do Planejamento na escola.
  3. Leitura dos textos A Sequencia Didática e um guia possível para elaboração da sequência didática – Pedir que pelo menos 4 grupos apresentem o que entenderam dos textos e quais as contribuições deles para o planejamento de aulas.
  4. Apresentar o vídeo a importância da leitura ( pais e escola podem contribuir)

  1. Sequência didática com o gênero Fábula.( crianças amam animais se identificam com eles)
    1- Levantamento dos conhecimentos prévios:
    (Como vocês trabalham este gênero com os alunos? Anotar depoimentos)
    2- Apresentar as características básicas do gênero. ( Livro Gente que Faz pg. 88)
    3- Distribuir as Fábulas e pedir que sejam reconstruídas com novos contextos.
4- Observar se as principais características deste gênero estão presentes nas fábulas re-organizadas.
5- Perguntar aos grupos quais outras possibilidades do trabalho com o gênero “Fábula” e que pretendem realizar em sala de aula.
6. Avaliação coletiva: ( ORAL)
  • Em que o estudo contribuiu para sua atuação em sala de aula?
  • Que pontos ainda necessitam de estudo?

Leitura Dinâmica
Planejamento suas Implicações na Prática Docente.

Sara Cristina/ Cefapro-Sinop-Mt


Os primeiros dias do ano letivo são especiais, isto implica planejar com cuidado todos os detalhes, a acolhida, o aconchego e a escuta das necessidades e desejos dos estudantes devem fazer parte do trabalho que realizamos. O reconhecimento das identidades ali presentes, as histórias de vida, a realidade de suas famílias, seus interesses, ideias e emoções favorecerão o desenvolvimento das ações pedagógicas durante todo o ano.
A reflexão sobre a prática e a possibilidade de renovar o cotidiano, trazer novos ares, novas idéias, pensar junto poderá contribuir para planejar atuar e avaliar as atividades educacionais. Neste momento cabe algumas reflexões sobre o ato de planejar como: quais atividades são importantes e necessárias por que propomos cada uma delas? Como articular o plano de aula com os demais planejamentos da instituição?Como ampliar o interesse dos estudantes, trazendo desafios das diferentes áreas do conhecimento?Como o espaço e o tempo podem ser planejados a fim de tornar possível a aprendizagem de todos os estudantes? Como planejar atividades com os profissionais de áreas diversas de forma a tornar o conhecimento significativo aos estudantes?
Estas e outras questões apontam para a necessidade de se reservar tempo para o planejamento escolar, neste momento organiza-se o espaço o tempo os recursos os materiais as atividades e as estratégias de trabalho. Quando planejamos, podemos garantir a presença de várias dimensões importantes do trabalho, o tempo para falar, para ouvir, momentos em sala ou fora delas.
Planejar é refletir sobre o que fazemos e como desempenhamos nosso papel na instituição a que pertencemos. Para tal é imprescindível compreendermos o conceito de planejamento e os princípios que norteiam sua elaboração e implementação é importante conhecer os diferentes tipos de planejamento e maneiras de organização prévia dos trabalhos pedagógicos, pensar o planejamento institucional como possibilidade de prever e organizar ações que articulem o desenvolvimento do estudante durante toda a educação básica.
Neste sentido é importante refletirmos sobre:
  • Como é feito o planejamento? Em grupo? Individualmente?
  • Para quem planejamos, quais as turmas e quais capacidades pretendo desenvolver?
  • Há um projeto institucional que norteia os demais planejamentos ( PPP/PDE)? Ele tem pré -requisitos, quais são?
  • O planejamento se estrutura para o trabalho por disciplina ou por área de conhecimento? Ou por outra forma de trabalho como por exemplo para o trabalho com projetos, tema gerador ou eixo temático?
  • Quando surgem imprevistos como lidamos com o planejamento? Reavaliamos, re-planejamos?
Neste sentido deveremos refletir sobre qual nossa visão de planejamento, rígido/fechado onde o estudante é visto como um ser incompleto passivo e em constante preparação para o futuro ou é considerado um sujeito social, crítico e criativo? Quanto a visão de conhecimento meu planejamento organiza situações de repetição e absorção de conteúdos ou vejo o conhecimento como construção nas relações, espaços privilegiados de imaginação e criação.
O planejamento de atividades e de desdobramentos entre elas pode nascer tanto dos anseios dos estudantes quanto de situações que nos educadores queremos explorar.
Dentre as possibilidades de planejamento temos planejamento por atividades, planejamento guiado pelo calendário letivo, planejamento por área do conhecimento, planejamento por temas ou por projetos etc...
Desta forma cabe-nos verificar qual modelo de planejamento é solicitado pela instituição a qual pertenço, bem como qual o lugar do estudante nesta ação? È importante encontrar caminhos que considerem o estudante como sujeito ativo e construtor de seu conhecimento, valorizar as experiências educativas significativas e prazerosas, valorizando também a diversidade presente entre outros aspectos.
As reflexões feitas até aqui indicaram que o planejamento é um recurso que nos ajuda a garantir a presença da diversidade, da escuta e participação dos estudantes na rotina escolar.
Não planejamos sozinhos, mas com a participação de todos os segmentos da instituição escolar, com fins de atender diferentes demandas.
O planejamento pode assegurar a realização de atividades significativas e a continuidade entre as atividades.
No planejamento abrimos um canal de aprimoramento de nossas ações de nossos registros, da relação entre o que fazemos e o que escrevemos. O planejamento auxilia não só nosso trabalho com os estudantes mas também contribui com nosso desenvolvimento profissional, a medida que planejamos situações de aprendizagem significativa acontecem tanto para o estudante quanto para o educador.
Entendemos então que bons registros e observações diárias sobre nosso trabalho precisam ser registradas, organizar um arquivo com estas informações é imprescindível, em nosso cotidiano isto resultará em:
Desenvolvimento da autonomia, descoberta de novos conhecimentos, incremento das relações sociais e afetivas, desenvolvimento da comunicabilidade, interação entre o mundo físico e social, utilização de diferentes linguagens, ampliação do acesso a diferentes manifestações culturais e uma relação com o conhecimento científico de forma mais consolidada.

Algumas possibilidades de Planejamento:

Planejamento por atividades:
Neste caso, geralmente as atividades são entendidas e realizadas com um fim em sí mesmas, ou seja no cotidiano, estas atividades podem ser planejadas de forma fragmentada com atividades estanques desconectadas entre si, que acabam como se fossem um pacote, um produto, que o estudante consumirá, ou seja as atividades são pensadas previamente pelo educador para que o estudante apenas desenvolva ou realize.

Planejamento por áreas de conhecimento:
Nesta concepção, é importante que as diferentes áreas de conhecimento sejam focalizadas no dia-a-dia com os estudantes, quando planejamos por área trabalhamos com atividades que demandam pesquisa nas diferentes áreas, onde diferentes domínios do conhecimento ou capacidades são exigidas, neste caso a ênfase recai sobre o processo a pesquisa e a relação do estudante com a construção do conhecimento.
Planejamento baseado em Temas ou por Projetos
Neste tipo de planejamento, o “tema” direciona as propostas. Tal planejamento pode ser identificado como : tema integrador, tema gerador, centros de interesse, unidades de experiência dentre outras. A partir do tema, haverá a seleção de uma sequência de atividades relacionadas entre si e de interesse do estudante. Nesta forma de planejar é preciso cuidado para que a ênfase esteja no interesse do estudante e em seu processo de aprendizagem.
Há também a possibilidade de que os planejamentos sejam feitos em forma de sequência didática.
Bons planejamentos resultarão em atividades pedagógicas mais concretas e seguras sendo fonte de pesquisa para avaliações mais abrangentes e profícuas.

Fonte de pesquisa: módulo IV unidade 2 – Coleção Proinfantil – Karina Rizek Lopes, Roseana Pereira Mendes, Vitória Líbia Barreto Faria, organizadoras – Brasília: MEC. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação a Distância,2006.




sexta-feira, 8 de março de 2013

Formação Continuada- Área de Linguagens e Tecnologia- CEFAPRO/Sinop-MT

Formação Educomunicação

sexta-feira, 8 de março de 2013

       O CEFAPRO de Sinop realiza no ano de 2013 a Formação Continuada em Linguagens e Tecnologias na Educação - Educomunicação, com carga horária de 40 horas destina-se a coordenadores pedagógicos e coordenadores do Projeto Educomunicação.
Os encontros que ocorrem mensalmente contarão com 17 profissionais das 10 escolas do polo do CEFAPRO de Sinop que foram contempladas pelo Programa Educomunicação/SEDUC/2013. A formação tem o objetivo de proporcionar práticas educomunicativas nas escolas, resultando em ações cooperativas e interdisciplinares em consonância com as Orientações Curriculares de nosso Estado. A proposta surgiu a partir dos trabalhos realizados nos anos anteriores, onde sentiu-se a necessidade de realizar um projeto que contemplasse as concepções do Programa Educomunicação.

Serão trabalhados conceitos de Educomunicação, como estruturar a rádio escolar, utilização de softwares para edição de áudio, web rádio, letramentos, gêneros textuais, sequência didática, entrevistas, notícias, roteiros e educação para a recepção crítica dos meios de comunicação.
Estão envolvidos nesta ação os formadores das áreas de Tecnologia Educacional e Linguagem Código e suas Tecnologias que organizarão encontros presenciais, com estudos, oficinas e atividades práticas, além de visita a uma rádio e atividades a distância.

Primeira Formação:
Pauta - 1º Encontro da Formação Educomunicação   –  Data: 06/03/13
Professores Formadores: Eliane, Élidi, Gilmar, Lucineide, Luiz, Ketheley, Sandra e Sara.
Objetivos:
- Socializar as ações realizadas nas escolas;
- Compreender o conceito de Educomunicação;
- Apropriar-se das funcionalidades do software Audacity;
Desenvolvimento da Pauta
- Boas-vindas;
- Apresentação da proposta de formação;
- Socialização dos trabalhos desenvolvidos nas escolas;
- Conceituando Educomunicação;
- Disponibilização de material;
- Atividades práticas com o software Audacity: instalar, funcionalidade, gravando um áudio, socialização do áudio.
- Encerramento.
Encaminhamento para a primeira atividade a distância:
Registro da Atividade 1 – atividade a distância
Atividade 1  - Divulgação e mobilização
·         Realizar a divulgação do projeto Educomunicação para todos os profissionais da escola e comunidade escolar procurando envolve-los nas ações, coletando sugestões e estratégias para integração de todos.
·         Realizar a atividade e registrar o desenvolvimento da mesma, colocar links, fotos e anexos que julgar necessário. Enviar para equipe do CEFAPRO através do e-mail:
Professores- Gilmar, Sara e Ketheley do Cefapro/Sinop
 infocefapro@gmail.com
Cursista(s):
Escola:
Objetivos:
Estratégias:  
Descrição da atividade:
Resultados obtidos: (relate aqui como vocês avaliam o trabalho, como foi o envolvimento de todos, quais as dificuldades e quais os pontos positivos)
Sugestões recolhidas: 

Educomunicação: Rádio Novela Viagens da Laura

quinta-feira, 7 de março de 2013

Complexo Temático e a reorganização curricular da escola Nilza de Oliveira Pipino


FICHA  de ACOMPANHAMENTO DO PSE DAS ESCOLAS

Data: 06/03/2013 - Encontro 02
Professor(a) Formador(a):Senilde Solange Catelan
Formador(a) Acompanhante: Sara Cristina Gomes Pereira
Escola:
Nilza de Oliveira Pipino
Município:
Sinop
Coordenador(a) PSE:
Renati Gebauer Negreiro


Temática:Complexo Temático – Levantamento Sócioantropológico


  • Compreender o por quê da (re) construção do currículo na proposição das Orientações Curriculares de MT.
  • Instrumento do levantamento sócioantropológico – tópico guia
  • Textos : Orientações curriculares (p.50 a 55)
  1. Os Ciclos deFormação Humana
  2. A investigação socioantropológica e o Complexo Temático.
  • Reflexões e resgate do porquê da mudança do currículo no estado de MT.




Observações, solicitações. Continuar o levantamento socioantropológico, construir o questionário.


Necessidades formativas observadas e encaminhamentos:
  • Comprender Currículo,
  • Interdisciplinariedade,
  • Planejamento coletivo.