sexta-feira, 15 de julho de 2011

Resenha de Textos sobre Formação Continuada. Sara Cristina/Cefapro-Sinop-MT.

A Subjetividade no Projeto Sala do Educador




Sara Cristina/Cefapro – Sinop-Mt.




Formação Continuada em questão segundo Schonn, Nóvoa, Zeiichner, Tardif, Perrenoud dentre outros.




Em se tratando de Formação Continuada seria bom refletirmos sobre:




Como os estudos durante o Projeto Sala do Educador afetam nosso desempenho profissional?




Por que participar deste Projeto?




O que sentimos ao participar destes encontros?




Conseguimos de fato envolver-nos ou engajar-nos nesta proposta de Formação Continuada?




Quais as transformações percebidas por nós a medida que estes estudos acontecem?




Qual a concepção política e ideológica que sustenta a Formação Continuada em Mato Grosso?




A que propósito serve a Formação Continuada?




A aquisição de conhecimentos e Competências desenvolvidas nesta formação responde a um modelo de Deficit?




Ou parte do principio que o profissional de educação é agente de desenvolvimento curricular e humano?




A Formação Continuada em questão está centrada na instituição e seus anseios ou no profissional?




Em que medida o profissional que participa da Formação Continuada compromete-se com sua própria formação e vê nela possibilidade de transformação de sua prática?




Como acontece a interação e a socialização das experiências no processo de Formação Continuada?









Estas são apenas algumas indagações que orientam nossos estudos sobre Formação Continuada. Para respaldar a subjetividade destes questionamentos será significativo evidenciar que um dos objetivos deste estudo é desvelar camadas, ou seja valorizar o singular dar importância ao acidental, nesta perspectiva se observarmos o custo da “Civilização” e do apelo a coletividade em detrimento da individualidade constataremos que é muito alto pois o mesmo demanda constante repressão do indivíduo para com o coletivo(social).




Sendo assim é oportuno detectarmos qual a concepção política e ideológica que sustenta a Formação Continuada em questão, tendo em vista que segundo (Fusari,1997) há tendências diversificadas de Formações Continuadas, como por exemplo a Tendência Tradicional que prevê além da aquisição do conhecimento uma mudança de atitude por parte dos profissionais, outras tendências em formação continuada também são sugeridas pelo autor como: A Tendência Tecnicista; Tendência Critico-reprodutiva e Tendência Crítica cada uma destas tendo suas peculiaridades, desta forma nos cabe analisar, a qual tendência nossa Formação Continuada se filia?




No Livro “Os professores e sua Formação”(Nóvoa,1997) aponta para a importância de considerarmos o perigo do praticismo/pragmatismo nas ações de Formação Continuada bem como a importância da superação da dicotomia teoria/prática , para o autor esta superação constitui-se um grande desafio.




Outra questão relevante no tocante a Formação Continuada tem sido quais as contribuições desta nas relações que se estabelecem entre educadores e estudantes ou segundo (Mizukami,1986) considerando que, a educação tradicional prevê uma relação vertical entre professor-aluno, oque é privilegiado nas relações de Formação Continuada muitas vezes são aspectos formais como metodologias, conteúdos, currículos, registros dentre outros, em detrimento de aspectos “não lógicos” como afetos, emoções, expressões do inconsciente, aspectos estes que influenciam diretamente no fazer pedagógico, se consideramos que o professor/educador será indubitavelmente objeto de transferência dos desejos do estudante e o desejo de saber deste se aferra a pessoa do educador.




Nesta perspectiva cabe-nos indagar até que ponto a Formação Continuada proporciona ou possibilita momentos de disponibilidade de um profissional para com o outro, para o diferente para a heterogeneidade? Outras questões relevantes são: Oque nos sustenta na profissão professor/educador? Qual o modelo de Formação Continuada que estou filiado tenho consciência deste modelo?




Pois Segundo Nóvoa(1998) temos diferentes modelos de Formação Continuada com objetivos diversos como: O modelo Clássico desenvolvido pelas Universidades, Secretarias de Educação e Ministério da Educação, além destes temos o Modelo Estruturante o Modelo Construtivista e a Formação Continuada via metodologia ativa-construtivista que envolve a formação segundo a ótica da ação-reflexão-ação e nesta perceptiva a Formação Continuada desloca-se da Universidade para o espaço da escola básica segundo Nóvoa (1998) este modelo de Formação permite a valorização do saber docente, além disso considera o contexto no qual o docente está inserido, diferenciando-se de “pacotes de Formação Padronizados”.




Seguindo esta lógica Candau( 1999) corrobora com o pensamento de que a escola deve ser lócus de Formação Continuada, valorização do saber docente, mais que isso que durante estes momentos de Formação sejam considerados aspectos fundamentais como os diferentes ciclos de vida profissional e este pensamento está em consonância com Hubermam(1992) que aponta para a importância de durante a Formação Continuada considerar a subjetividade de cada profissional, ou os diferentes Ciclos de vida dos educadores bem como sua diversidade e seus interesses, este modelo a que denominarei “Modelo Construtivista de Formação Profissional” deverá levar em conta os desafios e possibilidades no processo de Formação Continuada de Professores/educadores.




Desta forma nos cabe indagar em que medida a Formação Continuada a qual me filio tem articulado Formação com Experiências desenvolvidas na instituição escolar? Em que medida ou até que ponto percebo a valorização dos saberes prévios e práticos dos profissionais com quem atuo? Consigo perceber o modele de Formação Continuada a qual participo como Estrutural ou Construtivista? Ou segundo Nóvoa(1992) como modelo interativo/reflexivo? Sei de fato as implicações destes modelos diferentes de Formação Continuada?




Segundo Mizukami(2002) a formação continuada será mais efetiva quando os profissionais forem investigadores pesquisadores e as pautas e ou estudos surgirem da necessidade deles, desta forma serão como sementes para mudanças maiores.




Neste sentido cabe-nos rememorar as origens da Formação Continuada em Mato Grosso, sua Trajetória seus conflitos e tensões. Porém reconhecemos que a Formação Continuada gestada e gerida pelos próprios profissionais da educação terão mais exito e gerarão mais participação e desejo de transformações. Quando o professor/educador é o protagonista do seu desenvolvimento profissional tem maior possibilidade de êxito, desde que lhe sejam garantidas condições de formação atuação e mudança, nesta perspectiva a Formação Continuada se dá num movimento processual e contínuo.














A Formação Continuada sobre os Projetos de Aprendizagem propicia situaçõesque contribuem com a reflexão sobre a ação dos profissionais da escola?









A Proposta de Formação Continuada que Insere os Projetos de Aprendizagem provoca reflexão na ação pedagógica dos profissionais da escola?

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