Sala
de Educador ano 2013/2014- Ressignificar o Projeto Sala de Educador
As
fragilidades diagnósticas foram as mesmas já existentes no documento avaliação
realizado pelos professores formadores. Para sanar tais problemas o grupo
listou sugestões abaixo. ( Eunice, Cássia e Teofanis)
SUGESTÕES:
1-
Encontro com Gestores de todas as
escolas com Cefapro/Assessoria – Temática: Função social da escola, função real
dos gestores e Formação Continuada/Sala do Educador; Histórico, Concepção e
necessidades da Formação Continuada, com orientativo/Seduc em fevereiro. (Pautado
em Bibliografias e autores que discutem a temática Formação Continuada e
pensadores da Educação)
2-
Encontro formativo nas Escolas com
reflexões e discussões sobre Função e Formação - Histórico, Concepção e
necessidades da Formação Continuada com Professor Formador do Cefapro, gestão
escolar e profissionais, antes da elaboração do projeto Sala de Educador. (Escolas
Estaduais do polo)
3-
Diagnóstico das necessidades formativas
dos educadores. Levantamento dos problemas de ensino aprendizagem na escola e das
necessidades formativas dos educadores para solucionar problemas educativos,
cumprindo com a função social da educação. (processo crítico-reflexivo
sobre a prática docente) que servirão de base e sustentação para as temáticas
do Sala de Educador do CEFAPRO.
4-
Momentos coletivos de estudos,
reflexões, discussões e partilha de temáticas relevantes para entender os
conflitos e as dificuldades enfrentadas no fazer pedagógico, com acompanhamento
Professor Formador e da gestão escolar, na transposição dos estudos e reflexões
para a sala de aula como resposta ao trabalho do educador. (análise, avaliação e socialização).
5- Estudos
de (subgrupos) por área do conhecimento, ciclo e/ou modalidade e de autoformação,
garantindo mudanças reais na prática docente e profissional. (que haja o
momento de socialização com todos)
6- Momento
coletivo para socialização de conhecimentos, metodologias de trabalho em que o
profissional perceba-se como membro de uma equipe que trabalha conjuntamente,
tendo como elemento norteador o PPP/PDE.
7-
Fortalecendo a qualidade
educacional, o Cefapro e a Formação Continuada com a efetivação do acompanhamento dos estudos
nas escolas, o professor formador deverá ter atendimento especial no que se refere
à carga horária e diária( caso a formação seja aos sábados).
Projeto
Sala de Educador- 2014 - Kika
Fragilidades
Na análise
dos relatórios das duas escolas alguns pontos chamaram atenção
- No
planejamento por área não planejaram interdisciplinarmente, pode ser porque
esta temática seria trabalhada posteriormente. Será que não pode ser agora pq
tem que ser linear? Tem que ser linear?
Segundo a análise das temáticas dessa escola, aparecem temas sobre
planejamento por área para estudo, embora os planejamentos de fato não
aconteçam de forma interdisciplinar, no projeto Sala de Educador também não há
um movimento para acontecer estudos entre áreas e interdisciplinar. No
exercício do planejamento não conseguiram planejar interdisciplinarmente...
- Nos
registros ( relatórios) dos encontros não estão apontados os encaminhamentos,
as proposições a partir dos temas estudados. Quais encaminhamentos surgirão a partir dos
estudos. Quais as sugestões do Grupo
para novos encaminhamentos. Como avaliar? (ação/reflexão/ação)
- Quais os
registros que poderão nos auxiliar para conhecer a identidade de formação da
escola? ( registros da escola, registros do Formador????)
- Encontro
para repasse de informações. Sugestão é necessário ter claro a concepção de
formação continuada da escola.
- Alguns
temas que não sei até que ponto contribuem para a mudança no fazer pedagógico.
Sugestão compreensão do papel social da escola. Não existe uma justificativa de
o pq do estudo da temática. ( justificar os temas)
- Resistência
de alguns, principalmente do apoio e do administrativo quanto à formação
continuada. Será que as temáticas surgem das necessidades formativos de todos,
das vozes do coletivo? Como envolver todos? O que é ser educador na escola?
Socializar
Formações e experiências... é importante?
- Pouco tempo
para o planejamento coletivo interdisciplinar.
- Nos
encontros não existe espaço para as vozes dos envolvidos (angústias e
sucessos).
- Através do
relatório não percebemos se existem encaminhamentos a partir dos temas
estudados. Como avaliar?
- A maioria
(na avaliação), afirmou que as temáticas contemplaram parcialmente
as necessidades formativas e que também contribuíram parcialmente
para os desafios vivenciados na sala de aula. As vozes foram ouvidas na
definição dos temas?
- Número
expressivo que não é participativo nos encontros e tb não participam da
organização e dos encaminhamentos das pautas. Concepção de formação continuada
e interesse pela temática (temática que atenda aos desafios da sala de aula).
Qual a
metodologia utilizada? O coordenador e o professor formador preparam e executam
sempre a formação ou o grupo está diretamente envolvido no desenvolvimento do
Projeto sala de educador?
- A maioria
solicita que seja abordado temáticas que contemplem os desafios de sala de
aula.
SUGESTÕES
- Análise do
desenvolvimento das aprendizagens dos/as educandos/as e educadores/as do ano
anterior; PPP e PDE; articular o Projeto ao PPP e ao PDE; escolher as temáticas
considerando os desafios detectados nesta análise; ouvindo e considerando as vozes dos
envolvidos.
- Maior envolvimento
das equipes gestoras;
- Priorizar a
área de atuação dos/as profissionais;
- Reflexão e
investigação da própria prática;
- Deixarmos
(CEFAPRO) de ser unidade executora
para sermos unidade propositiva, colaborativa.
- Definir
após o estudo das temáticas possíveis ações de intervenção pedagógica, com os
objetivos claros.
- Devemos
considerar nos desafios detectados as especificidades de cada área, estudos
específicos para superação desses desafios.
Sugestões:
(Re) significando o PSE
- Christiane, Reginaldo, Rita e
Sandra
Aspectos positivos:
·
Existência do espaço (instituído o momento para
estudo coletivo) de formação continuada já consolidado em todas as unidades
escolares;
Fragilidades:
·
Não compreensão
do conceito de formação continuada em serviço; (não está muito clara)
·
Nem todos os profissionais das escolas são
contemplados na formação continuada; ( Ex: técnicos e apoio)
2 fatores tempo de estudo e ou não
compreensão sobre a importância da formação e ou da auto formação.
Observação – um cronograma único
de estudo muitas vezes não inclui, estar todos juntos não significa inclusão,
muitos temas poderão ser liderados pelo grupo de técnicos e apoio e outros temas
serão de interesse de todo o coletivo da escola, organizar um cronograma dando
voz a estes educadores. Um projeto bem elaborado conciliará os momentos com
todos e outro com o grupo de estudo com interesses destes educadores.
·
Participação pela pontuação e não pela
necessidade formativa; (a certificação poderá ser tanto um incentivo, quanto
esta obrigatoriedade (pontuação) poderá comprometer o objetivo do projeto).
·
Projeto de Formação continuada desconexo com a
realidade escolar; PPP/PDE, investigação sobre o desenvolvimento dos alunos (
registros da escola).
·
Valorização da função coordenador pedagógico; (
O que fazer?) O coordenador precisa de uma formação efetiva, não
esporadicamente, o coordenador deverá ter autonomia de apresentar os reais
problemas da escola e buscar na formação apoio para a resolução destes
problemas. Número de coordenadores em algumas escolas reduzido compromete a
qualidade de trabalho destes coordenadores. Como orientar o coordenador para
que ele trabalhe junto aos professores (Ex: problemas de alunos serem
resolvidos pelo professor...não assumir questões administrativas, como fazer
para que o coordenador se envolva de fato com a coordenação pedagógica)
Alguns profissionais (Coordenação e ou direção) não querem nem
participar da formação, o que fazer?
Estar na
escola desde antes da elaboração dos projetos. Elaborar com a escola para
facilitar a orientação no desenvolvimento e avaliação do projeto.
·
Escolha das temáticas condizentes com a
realidade (identidade da escola na pesquisa socioantropológica levanta-se dados
que poderão ser discutidos com a comunidade escolar) e que atenda a todos os
profissionais da unidade. Como e quando fazer isso?
·
Orientativo do Sala de Educador embasado e fundamentado
legalmente, claro e objetivo.
Orientações equivocadas causam sérios transtornos.
Sugestões:
·
Investir na formação do coordenador pedagógico
como propulsor de toda formação continuada na escola;
·
Consolidar a Formação Continuada para os
coordenadores em subpolos;
- Sala de Educador ano 2013/2014- Res-significar
o Projeto Sala de Educador
PProfessores: Ketheley,Gilmar,Antonio,Rozilene,Oldemar,Sara
Observação: Avaliação feita a partir dos relatórios de
desenvolvimento do projeto Sala de Educador nas escolas do Polo Sinop, a
avaliação continuará assim que os demais formadores voltarem no dia 22.
- Como repensar uma formação continuada para os próximos
anos? (Conservar ou transformar?)
Compreender melhor a concepção da escola (recuperar o papel social da escola
hoje, qual a origem da escola no Brasil e no mundo) Funcionalismo ( Prova e reprova, conteúdo pelo conteúdo manter o
sistema educacional funcionalista... ou implementar o Materialismo Histórico Dialético?
- A Formação Continuada em serviço no Estado não é pensada
para todos os profissionais. Precisaria garantir tempo e espaço para formação
de todos os profissionais dentro da sua jornada de trabalho. (técnico e apoio)
Como diminuir o distanciamento entre professores e demais educadores da escola?
- Nesses 10 anos percebemos avanços e mudanças pedagógicas
que dependeram diretamente dos gestores que estiveram à frente de cada unidade
escolar, (diretores e até coordenadores se negam a participar da formação
continuada alegam ter muitas atividades e não podem ficar com o grupo). Como
inclui-los nos estudos?
- Não dá para pensar que o Projeto seja apenas uma forma de
fazer com que o professor cumpra sua jornada de hora atividade na escola.
Pensar qualidade na educação é pensar que o professor precisa de
espaço/ambiente favorável para que planeje suas aulas e que realize a formação
continuada. (Como fazer para que o Projeto de formação seja mais do que para o
cumprimento de hora atividade?)
- Repensar como acontece a formação continuada para os
técnicos e apoio. Está contribuindo realmente com sua formação ou eles se fazem
somente de corpo presente nos momentos de formação. (Temas na maioria das vezes
não são para contribuir com a atuação do profissional). Será que estes
profissionais são de fato tratados como educadores e ouvidos na construção do
Projeto, qual a importância deles na construção deste projeto qual a melhor
metodologia para envolver estes educadores? Como isso acontece nas escolas?
(assuntos de interesse
a eles muitas vezes são tratados nas reuniões pedagógicas e administrativas) –
As reuniões pedagógicas e administrativas ainda acontecem? Quando?
– Informes no projeto
Sala de Educador – Atrapalha?
- Como está organizado o PPP da escola? Onde está a
especificidade de cada um neste projeto? É possível ver o papel de cada um na
ação pedagógica? O planejamento é feito com todos os envolvidos? Qual a
concepção da instituição? Qual a prática da escola? A Formação Continuada
fortalece as ações elencadas no PPP?
- Repensar os horários e dias em que acontecem o projeto de formação.
Está favorecendo a quem? A qual grupo de educadores?
- Efetivar ações de formação nas áreas de conhecimento e
especificidades. Estão acontecendo essas formações? Os assuntos quase sempre
tratam de Temas gerais, quais de fato são os momentos de estudos de área? (grupos
de estudo) Isso precisa ficar Claro...para o coordenador do Projeto e para os
envolvidos.
- Os PPPs das escolas (e a prática educacional) devem estar em
consonância com os temas estudados no projeto Sala de Educador. (Quais as Metas
Pedagógicas de cada instituição) Qual o papel do formador neste sentido?
- Limitações dos formadores em ver de fato no nosso PPDC em
ver o diagnóstico de necessidade formativa das escolas (organizar um mapa
formativo e apresentar aos formadores). Apresentar o quadro de depoimento dos
formadores sobre o acompanhamento das escolas.
- Buscar maior envolvimento e a participação dos educadores
na elaboração e execução do Projeto
Sala de Educador. ( Construir com o Grupo)
- Repensar a rotatividade do professor formador para
acompanhamento dos projetos das escolas. (Quando o formador cria uma identidade
com a escola fortalece-se o seu trabalho?)
- Necessidade de se pensar o acompanhamento do professor
formador desde a elaboração do projeto.
- Existe um mal
entendido em algumas escolas de que o coordenador é somente o único responsável
pela elaboração dos encontros e desenvolvimento da formação continuada. É
preciso buscar uma maior clareza sobre o papel do coordenador pedagógico na
função de coordenador do Projeto Sala de Educador. ( Qual a Formação Continuada
que desenvolvemos?)
- Falta de instrumentos para que as escolas identifiquem
avanços ou não, acabando por ser subjetiva e ou superficial o diagnóstico
quanto a avaliação.
- Propor estratégias e metodologia de trabalho e registro a
partir das temáticas estudadas na formação continuada.
Observação: Em todos os relatórios lidos o Projeto de
Formação Continuada aparece como bom e necessário.
Sugestão para o Sala de Educador do CEFAPRO- De que Formação Continuada falamos, quais os
autores que de fato embasam nossa Formação Continuada? Ver os autores que
embasam nosso trabalho. Mais do que um Orientativo precisamos entender que a Formação
Continuada que falamos está pautada numa concepção inovadora, diferente da
Clássica. Estudar...
Organizar nossa Formação em uma destas perspectivas...